Ao fim de mais de um ano de protestos, os pequenos livreiros vão ser recebidos esta segunda-feira no Ministério da Educação. Em causa está a viabilidade dos seus negócios, depois do Estado ter avançado com a oferta de manuais escolares.
Os livreiros garantem que a situação está a ameaçar empresas e milhares de empregos.
As queixas começaram a fazer-se sentir a partir do momento em que o Ministério da Educação tomou a decisão de oferecer os manuais escolares a todo o 1.º ciclo nas escolas públicas. Não pela medida em si mas porque, com autonomia para gerirem as verbas associadas a essa medida, vários agrupamentos de escolas optaram por negociar a compra dos livros em grandes lotes a fornecedores com capacidade para oferecerem descontos consideráveis, deixando de fora o comércio local.
Os livreiros já escreveram ao Presidente da República, ao Governo e à Assembleia da República, recebendo várias manifestações de compreensão mas nenhuma proposta concreta de solução.
O encontro chegou a estar agendado para a passada sexta-feira, 5 de Janeiro, mas foi depois adiado para esta segunda-feira.