O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) considera que "as instituições estão a ser capazes de ir ao encontro das expetativas dos jovens", depois de serem conhecidos os resultados da primeira fase de colocações para o novo ano letivo do Ensino Superior.
Ao todo, 49.438 estudantes conseguiram entrar nas universidades e politécnicos públicos nesta primeira fase: 56% ficaram colocados na primeira opção de candidatura e 87% numa das três primeiras opções.
À Renascença, o presidente do CRUP também realça o aumento de 21% em candidaturas para licenciaturas em Educação Básica como "um sinal excelente".
Por outro lado, António Sousa Pereira reconhece que "há muito trabalho a fazer" para haver mais procura por áreas da Engenharia Agronomica e Engenharia de Proteção Florestal "que são fundamentais".
"Aí estamos a ser incapazes de motivar jovens em número suficiente para preencher as vagas que são oferecidas", aponta.
O também reitor da Universidade do Porto não especula quais serão as diferenças entre as colocações no setor público e no setor privado. No entanto, realça que há um precedente histórico.
"O que é habitual acontecer é que quando a oferta pública é grande, há uma menor procura pelas instituições privadas, mas teremos de ver", explica.