A direção nacional do Chega foi eleita com 312 votos, 79%. O órgão de cúpula do líder do partido, André Ventura, teve 312 votos a favor, num universo de 377 votos em urna. Houve 29 abstenções e 36 votos nulos.
Ventura tinha pedido uma "maioria reforçada", acima dos 50% dos votos, quer para a sua lista quer para a moção global de estratégia, que se se considera ser votada juntamente com a direção nacional.
Está também eleito o novo Conselho Nacional do partido com 311 votos a favor. André Ventura apresentou a única lista ao órgão de direção máximo entre congressos, com o líder do Chega a fazer eleger 70 conselheiros.
Rodrigo Taxa é o novo presidente do conselho de jurisdição, o órgão de direção que trata das questões disciplinares no partido e que foi eleito com 201 votos a favor. Para este órgão havia mais duas listas, uma delas apresentada pelo ex-vice-presidente do partido José Dias que não foi reconduzido no cargo e não foi além dos 94 votos.
A eleição para a Mesa do Congresso resultou num empate, o que obriga a novas eleições para o órgão máximo de direção do partido. Havia duas listas candidatas que tiveram exatamente os mesmos votos: 180.
O III congresso nacional do Chega decorre em Coimbra e tem encerramento agendado para o final do dia deste domingo. Vão, ainda, discursar o líder da Liga, Matteo Salvini, da extrema-direita italiana, e André Ventura.