Depois da aclamação pelos títulos conquistados - Taça Libertadores e Taça do Brasil -, o regresso de Abel Ferreira ao Palmeiras, após um périodo de férias em Portugal, não está a correr como o previsto. O clube perdeu a Supertaça brasileira, para o Flamengo, e a Supertaça Sul-americana, para o Defensa y Justicia, em duas decisões nos penáltis.
A prestação recente no campeonato estadual também não tem sido positiva e já há contestação. Alguns adeptos pintaram os muros do estádio, reclamando a saída de alguns jogadores, pedindo a contratação de outros e exigindo mais a Abel Ferreira.
O treinador reagiu após o empate com o Botafogo, em mais um deslize no estadual, e afirmou que "quando for o problema", deixará de o ser.
"Da mesma maneira que decidi em um dia vir para cá, quando o treinador for o problema do clube, nós resolvemos", reforçou. "Podem pintar o que quiserem, 'xingar' o que quiserem, a gente vai lá no outro dia e pinta, lava, coloca verde outra vez".
Abel pediu aos adeptos que façam um exercício de memória e e que "lembre um pouco do trajetos que estes jogadores e este técnico fizeram". "Ou somos todos um ou então não estou aqui a fazer nada", afirma.
O treinador, que quando esteve em Portugal disse não ponderar a saída do Palmeiras, porque se sentia querido no clube, deixou ainda o apelo aos dirigentes do clube para darem a cara para falar sobre "questões políticas", nomeadamete o calendárização que tem penalizado os paulistas.