O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior quer abrir mais três cursos de medicina até 2023: em Aveiro, Vila Real e Évora.
“Acabou de ser formado o centro académico clínico em Aveiro e agora estão em preparação o futuro centro académico clínico de Évora e o centro académico clínico de Vila Real, ligado à UTAD. Com estes três novos centros académicos clínicos conseguimos facilitar a capacitação científica para vir a alargar o ensino da medicina, certamente de uma forma diversificada em relação ao que já se faz em Portugal”, explicou.
Em entrevista ao Diário de Notícias, Manuel Heitor defende a importação do modelo britânico, com formação diversificada em função da especialidade. Diz que a medicina familiar pode ter um nível de formação menos exigente e demorada do que um especialista em oncologia ou em doenças mentais.
Em entrevista à Renascença, em julho do ano passado, Manuel Heitor avançou que iria “surgir uma nova oferta na área da Medicina nos próximos anos”.
O ministro reclama como vitórias a subida do número de licenciados e de candidaturas, bem como o aumento do investimento na investigação, que atingiu 1,6% do PIB. Diz que parte desta vitória se deve ao ensino de proximidade e afirma que o presente e o futuro passam pelo espaço.
Nestas declarações não esquece o reforço da Ação Social Escolar. “Em 2015, havia 63 mil bolseiros, hoje temos 85 mil na Ação Social, aumentámos o rendimento per capita das famílias com bolseiros de 7700 euros para nove mil e queremos continuar para que chegue aos 10 mil euros no fim da legislatura. Para ter uma sociedade mais inclusiva, com menos desigualdades, é preciso dar oportunidade a todos os jovens, quer aos níveis de formação inicial quer sobretudo na formação pós-graduada e na colocação nos mercados de trabalho criando empregos.”