O ex-ministro Manuel Pinho marcou presença, esta terça-feira, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, mas não chegou a ser ouvido no âmbito do caso das rendas excessivas da EDP.
É a terceira vez que Manuel Pinho é chamado pelo Ministério Público e é a terceira vez em que a audição não se realiza.
“Não me colocaram uma questão. Não fui ouvido, é a terceira vez que venho cá. Presume que virei cá uma quarta e quinta vez. Estou no estrangeiro, mas virei sempre que me chamarem”, disse o antigo ministro da Economia aos jornalistas.
“Os procuradores são muito simpáticos, mas é a terceira vez que eu venho cá estilo bola de pingue-pongue. Bebi um café e fumei uns cigarros na garagem. Há de haver um dia que me fazem as perguntas e posso trazer dados novos ao processo. Estou com imensa vontade de esclarecer as dúvidas”, afirmou Manuel Pinho.
O advogado Ricardo Sá Fernandes explicou, depois, que o seu cliente não foi ouvido por "razões técnicas", porque outro arguido apresentou um requerimento.
Sá Fernandes considera que "não há nada a apontar ao Ministério Público" e não sabem para quando será marcada a nova audição a Manuel Pinho.
O ex-ministro da Economia é um dos arguidos do caso conhecido como das rendas excessivas da EDP.