Estado Islâmico ocupa parte da cidade histórica síria de Palmyra
20-05-2015 - 17:14
A UNESCO já tinha alertado para o risco que corriam as ruínas desta cidade desde o início da ofensiva jihadista, depois do EI ter destruído tesouros arqueológicos no Iraque.
Os jihadistas do autodenominado Estado Islâmico (EI) apoderaram-se de parte da cidade histórica de Palmyra, na Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Após várias horas de luta violenta, "combatentes tomaram posse de partes do norte da cidade, que representam um terço de Palmyra", disse esta quarta-feira o director do OSDH, Rami Abdel Rahman, adiantando que "as forças do regime abandonaram aqueles bairros".
As ruínas de Palmyra classificadas de Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que incluem templos e ruas ladeadas de colunas, situam-se no sudoeste da cidade.
Segundo a televisão estatal síria, "as forças armadas atingiram grupos de terroristas do EI no norte de Palmyra e impediram a sua infiltração a partir de áreas no norte da cidade".
Trata-se da segunda vez que o grupo radical ocupa o norte de Palmyra, depois de dia 13 ter lançado uma ofensiva contra a cidade, que já causou centenas de mortos. Os mesmos bairros foram conquistados no sábado, mas estiveram na posse do EI menos de 24 horas.
Mohammad, um activista de Palmyra, disse à agência France Presse que "os soldados do regime fugiram depois do EI ter ocupado o edifício da segurança do Estado" na zona norte da cidade. "Eles dirigiram-se para a sede dos serviços de informação militares perto das ruínas", adiantou.
A UNESCO tem alertado para o risco que correm as ruínas de Palmyra desde o início da ofensiva jihadista, depois do EI ter destruído tesouros arqueológicos no Iraque.
A cidade com mais de 2.000 anos tem grande importância estratégica para o grupo radical, estando situada no grande deserto sírio limítrofe da província iraquiana de Al-Anbar, que os terroristas já controlam em grande parte.
Após várias horas de luta violenta, "combatentes tomaram posse de partes do norte da cidade, que representam um terço de Palmyra", disse esta quarta-feira o director do OSDH, Rami Abdel Rahman, adiantando que "as forças do regime abandonaram aqueles bairros".
As ruínas de Palmyra classificadas de Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que incluem templos e ruas ladeadas de colunas, situam-se no sudoeste da cidade.
Segundo a televisão estatal síria, "as forças armadas atingiram grupos de terroristas do EI no norte de Palmyra e impediram a sua infiltração a partir de áreas no norte da cidade".
Trata-se da segunda vez que o grupo radical ocupa o norte de Palmyra, depois de dia 13 ter lançado uma ofensiva contra a cidade, que já causou centenas de mortos. Os mesmos bairros foram conquistados no sábado, mas estiveram na posse do EI menos de 24 horas.
Mohammad, um activista de Palmyra, disse à agência France Presse que "os soldados do regime fugiram depois do EI ter ocupado o edifício da segurança do Estado" na zona norte da cidade. "Eles dirigiram-se para a sede dos serviços de informação militares perto das ruínas", adiantou.
A UNESCO tem alertado para o risco que correm as ruínas de Palmyra desde o início da ofensiva jihadista, depois do EI ter destruído tesouros arqueológicos no Iraque.
A cidade com mais de 2.000 anos tem grande importância estratégica para o grupo radical, estando situada no grande deserto sírio limítrofe da província iraquiana de Al-Anbar, que os terroristas já controlam em grande parte.