Metro do Porto circula sem rede de comunicação de emergência
12-09-2021 - 14:49
• Carla Fino
As quatro antenas da rede SIRESP estavam previstas para instalar no Porto, mas acabaram por reforçar a rede do Metro de Lisboa.
O Metro do Porto circula há vários anos sem rede de comunicação de emergência nas linhas subterrâneas, que permita interligar os vários agentes e proteção civil e caso de incidente grave.
A lacuna está identificada e é registada anualmente nos relatórios dos simulacros que a empresa organiza, noticia o jornal Público”.
Tanto a empresa como o Ministério da Administração Interna e o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) rejeitam responsabilidades.
As quatro antenas da rede SIRESP estavam previstas para instalar no Porto, mas acabaram por reforçar a rede do Metro de Lisboa.
Ao jornal, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil admite que a situação foi detetada e que consta dos relatórios de avaliação e simulacros, explicando que nestes momentos foi utilizada a Rede Operacional de Bombeiros (ROB).
Já o Ministério da Administração Interna, que tem a tutela do SIRESP, responde que a maioria do traçado do Metro do Porto é à superfície, o que estará coberta pela rede SIRESP. “Existem, no entanto, troços subterrâneos que não têm cobertura da rede SIRESP porque, no momento da sua implementação, surgiram novos requisitos técnicos por parte da Metro do Porto que implicavam um aumento de custos do projeto.”