A Câmara do Porto aprovou, esta terça-feira, em reunião do Executivo, o protocolo a assinar com a congénere de Vila Nova de Gaia para avançar com o projeto da nova travessia sobre o Douro, já batizada de Ponte D. António Francisco dos Santos.

Do lado de Gaia, o protocolo já foi aprovado na semana passada. O presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, diz que o processo de expropriações - necessário, sobretudo para a criação de acessos - será conseguido de “forma amigável e sem grandes custos", sendo essas expropriações "feitas no quadro de permutas”.

Tratando-se da abertura de "uma frente de construção, os proprietários serão levados a reconhecer que, inevitavelmente, o terreno fica mais valioso depois da passagem”, pelo que será encontrada “uma solução equilibrada, obtida de forma amigável e sem grandes custos”.

Para Eduardo Vítor Rodrigues, “a zona de passagem dos novos acessos à ponte é para Gaia tão ou mais importante do que a própria ponte” porque “vai criar uma nova derivação de trânsito, uma nova frente urbana”.

Do lado de Vila Nova de Gaia, a ponte terá saída junto à estação de tratamento de águas do Areínho, com duas derivações, uma rumo à rotunda da VL9, junto à Real Vinícola, e outra rumo à VL10, de acesso ao IC23.

O projeto da Ponte D. António Francisco dos Santos tem um custo estimado de 12 milhões de euros e será assegurado pelas duas autarquias. Porto e Gaia acreditam ser possível construir a nova travessia num prazo de três anos e meio.

[notícia actualizada às 14h00, com informação da aprovação]