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A farmacêutica Moderna vai pedir a aprovação urgente da sua vacina ao Food and Drug Administration (FDA), o organismo que regula o sector dos medicamentos nos EUA.
De acordo com o "New York Times", que cita o presidente-executivo da empresa Stéphane Bancel, as primeiras vacinas podem ser administradas já no dia 21 de dezembro.
O pedido da Moderna ao regulador baseia-se em dados que mostram que a sua vacina é 94,1% eficaz. A vacina é tomada em duas doses.
Dados recentes mostraram que a vacina foi 100% eficaz na prevenção de doenças graves causadas pelo novo coronavírus.
Stéphane Bancel, em declarações ao jornal, adianta que os cientistas da FDA irão “examinar o pedido e a sua aplicação passará por uma revisão final a 17 de dezembro”, esperando que “os consultores tomem uma decisão dentro de 24 a 72 horas”.
Em comunicado, a Moderna indica que vai pedir também uma autorização de introdução no mercado condicional à Agência Europeia do Medicamento.
A Farmacêutica norte-americana faz saber ainda que vai apresentar à Organização Mundial de Saúde um procedimento acelerado de registo da vacina.
A farmacêutica estima produzir 20 milhões de doses da vacina até ao final de dezembro e entre 500 milhões a um bilião em 2021.
A Moderna é o segundo fabricante de vacinas a solicitar autorização de uso de emergência. A Pfizer já apresentou o seu pedido no dia 20 de novembro indicando que está preparada para produzir até 50 milhões de doses este ano.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Portugal contabiliza pelo menos 4.427 mortos associados à Covid-19 em 294.799 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). O país está em estado de emergência desde 9 de novembro e até 8 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.