A Proteção Civil lançou um aviso à população por causa do mau tempo. Nas próximas 24 horas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê a ocorrência de “episódios de precipitação intensa, vento forte e queda de neve”.
A precipitação, "por vezes forte e persistente", vai-se sentir sobretudo nas regiões do litoral Norte e Centro em especial no Minho e Douro litoral, progredindo para a região Sul.
Há também a possibilidade da queda de neve nas regiões altas, “acima dos 1400 metros de altitude” e da formação de gelo e geada no interior Norte e Centro.
A Proteção Civil alerta ainda para a eventuais rajadas de vento que podem atingir os 70km/h na faixa costeira norte do Cabo Raso e nas terras altas.
A agitação marítima vai-se também fazer sentir, sobretudo no litoral Norte e Centro, onde se podem formar ondas de 4 a cinco metros.
A população deve ter particular cuidado com a possibilidade “de inundações em zonas urbanas”, e com “a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”, pois deve ocorrer um aumento significativo de afluências nos rios Minho, Lima, Cávado, Ave, Douro (incluindo Tâmega), Vouga e Mondego.
Neste último caso, as situações mais críticas poderão ocorrer em Caminha, Ponte da Barca, Ponte de Lima, a jusante de Vilarinho das Furnas, Barcelos, Esposende, Santo Tirso, Águeda e Coimbra.
Outro efeito do agravamento das condições meteorológicas são eventuais deslizamentos de terras ou derrocadas, em particular em áreas onde tenham existido incêndios rurais.
A população deve também ter particular cuidado quando circular na estrada, devido ao “piso escorregadio” e ao “ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos” por causa do vento.
O desconforto térmico vai também ser potenciado pelas baixas temperaturas e vento forte.
Assim, nas próximas horas, a Proteção Civil pede à população que adote algumas medidas preventivas.
É recomendado verificar se os sistemas de escoamento de águas estão desobstruídos, garantir "uma adequada fixação de estruturas soltas”, ter cuidado com a possível queda de árvores, adotar, na estrada, uma condução defensiva, evitar a "circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas” e o atravessamento de zonas inundadas.