Nem todas as crianças e jovens nascem com um ambiente familiar para crescer. Algumas são abandonadas à nascença, outras acabam por ter de lidar com outros contratempos. Em Lisboa foi encontrada uma solução para ajudar estas crianças e jovens, para que não tenham obrigatoriamente de esperar pela resolução dos problemas numa instituição.
O Acolhimento Familiar nasceu em 2019 pela mão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e permite aos bebés e crianças que aguardem pelo plano de vida junto de uma família que os acolhe temporariamente. Até encontrarem uma família adotiva ou voltarem para a sua família biológica, crescem em ambiente familiar.
No Dar Voz às Causas desta semana conhecemos duas famílias que receberam bebés, uma prova de que o amor chega sempre para mais um.
Estas famílias reconhecem que cresceram muito depois de passarem pela experiência de cuidar de uma criança e sentem que estão, de facto, a fazer a diferença na vida destes bebés e jovens.
Ser família de acolhimento é uma experiência que foi também explicada na Renascença pela diretora de Adoção, Apadrinhamento e Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Isabel Pastor, que conversou com a Sónia Santos. A responsável alertou para a necessidade de existirem mais famílias de acolhimento, para combater a institucionalização.
O amor da família e a importância de abrir a porta de casa para ajudar crianças e bebés com a vida em suspenso é a última causa a que damos voz. Nesta viagem testemunhámos várias histórias de vida difíceis e aprendemos que às vezes uma pequena ajuda como uma simples bicicleta pode mudar a vida de alguém.
Seguimos assim, com a mochila cheia de pessoas inspiradoras para a Jornada Mundial da Juventude.