O combate à pobreza infantil devia ser uma prioridade do próximo Orçamento do Estado, defende o padre Jardim Moreira, presidente em Portugal da Rede Europeia Anti-Pobreza.
Em declarações à Renascença, o padre Jardim Moreira diz é preciso “atender mais à questão das crianças pobres que são cerca de 25% em Portugal”.
“Era fundamental que preparássemos esta gente para não ficar excluída, nem marginal, sem competência para aceder ao mercado de trabalho”, sublinha.
O Orçamento do Estado para 2019 também deve dar mais atenção ao sector da Saúde, aos problemas da falta de habitação e à alimentação, defende.
A Rede Europeia Anti-Pobreza promoveu esta terça-feira, no Parlamento, uma conferência sobre a pobreza e tem vindo a reunir com vários responsáveis políticos neste período pré-orçamental, de forma a chamar atenção para a necessidade de haver políticas globais de combate à pobreza.
Nesta conferência foi lançada a proposta de constituição de um grupo ad hoc na Assembleia da República para acompanhar e avaliar todas as políticas e legislação quanto ao seu impacto (positivo e/ou negativo) sobre a pobreza. A proposta é apresentada agora, mas o grupo só será constituído na próxima legislatura.