Em contexto de pandemia, o Papa lembra que aquando do nascimento de Jesus, também Maria e José viveram grandes dificuldades. Um exemplo evocado por Francisco para apelar à vivência de um Natal verdadeiro, apesar das restrições.
O Natal verdadeiro é “o nascimento de Jesus Cristo” e se, neste ano, “nos aguardam restrições e inconvenientes, pensemos no Natal da Virgem Maria e de São José: não foram rosas nem flores! Quantas dificuldades e preocupações!”.
No final da habitual audiência das quartas-feiras, o apontou Maria e José como modelo para todos, porque se guiaram e apoiaram na “fé, esperança e amor”, desejando que seja assim também connosco.
Francisco prosseguiu, nesta catequese, as suas reflexões sobre a importância da oração.
Rezar “não significa fugir da realidade”, pois “quem reza nunca deixa o mundo para trás. Se a oração não recolhe as alegrias e tristezas, as esperanças e angústias da humanidade, torna-se uma actividade “decorativa” e intimista”, diz o Papa. Na verdadeira oração, reza-se “por todos e por cada pessoa: é como se o cristãos fosse a “antena” de Deus neste mundo. Em cada pobre que bate à porta, em cada pessoa que perdeu o sentido das coisas, aquele que reza vê o rosto de Cristo.” E conclui: “Somos todos folhas da mesma árvore: cada desprendimento lembra-nos a grande piedade que devemos nutrir, na oração, uns pelos outros.”
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.621.397 mortos resultantes de mais de 72,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se na Itália (65.857 mortos, mais de 1,8 milhões de casos), seguindo-se Reino Unido (64.908 mortos, mais de 1,8 milhões de casos), França (59.079 mortos, mais de 2,3 milhões de casos) e Espanha (48.401 mortos, mais de 1,7 milhões de casos).