Pizzi sentiu que "o ciclo no Benfica" tinha terminado. Em entrevista ao Canal 11, o internacional português explica a saída das águias e a opção pelo Al Wahda.
"Saí por vontade própria, porque senti que o meu ciclo no Benfica tinha terminado e porque queria procurar novos desafios, coisas diferentes. Surgiu a oportunidade. Aliar a parte financeira e o conforto. E o mister Carvalhal foi muito importante. Amo o Benfica, quero muito que sejam campeões. Libertar o Benfica do Pizzi e o Pizzi do Benfica. Possivelmente no futuro poderia e não quero ser entrave para o que quer que seja", disse.
O médio de 32 anos frisa que "não foi empurrado" para fora do clube.
"Nunca me senti empurrado, desde a direção, até Roger Schmidt, uma pessoa espetacular e treinador incrível. Nunca senti isso. Sempre me disseram que era minha decisão. Decidi por vontade própria", explica.
Pizzi acredita que sai com "a ideia que as coisas poderiam ser diferentes devido ao passado, mas feliz por todo o meu passado no Benfica e pelo que contribui para o clube. Dei tudo. Saio de cabeça erguida, muito feliz, com muito orgulho".
O médio lamentou ainda que a sua pessoa tenha sido colocada em causa: "Nos últimos tempos não foi o nome do Pizzi jogador que foi posto em causa, mas o nome da pessoa. Isso magoou-me".
Em oito temporadas e 356 jogos disputados, Pizzi despediu-se do Benfica com 94 golos e 95 assistências. Conquistou 10 troféus: quatro campeonatos, três Supertaças, uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga.