Os responsáveis dos setores da hotelaria e restauração mostram-se satisfeitos com as medidas anunciadas esta quinta-feira pelo primeiro-ministro.
Em declarações à Renascença, a presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, lembra que o uso obrigatório da máscara e a apresentação do certificado digital são medidas importantes, bem como o funcionamento dos espaços sem restrições.
"Tudo quanto seja garantir a segurança aos viajantes e serem medidas que já vinham no catálogo e que os operadores económicos e que os cidadãos conheçam é positivo, não estamos a inovar. É para isso que o certificado digital foi criado, um salvo conduto que nos permitia ter acesso a uma série de equipamentos", refere.
Por outro lado, Cristina Siza Vieira saúda a normalidade com que as unidades de alojamento vão poder funcionar, "dentro dos horários normais e sem restrições de capacidade, como distanciamentos e questões que foram impostos e que geraram grande atrito, como sejam a questão dos pequenos almoços, de não serem servidas refeições. Essas restrições estão afastadas".
Um mal menor
Também Daniel Serra, presidente da associação PRO.VAR mostra-se satisfeito com os anúncios do primeiro-ministro.
"Aquilo que o Governo anunciou veio ao encontro do que pretendíamos: o uso da máscara e a questão do certificado na restauração era uma das medidas que pedíamos e não queríamos limitação nem de horário nem de lotação por mesa. Era esse o nosso receio, porque esta altura é importantíssima para o setor da restauração", salienta.
Daniel Serra conclui que estas medidas são "um mal menor" e são "realmente importantes para a segurança e para a saúde".