O secretário de Estado adjunto e da Saúde enumera "a gripe, a sexta vaga da Covid-19 e o calor" como os principais fatores que ajudam a justificar o junho mais mortal dos últimos 42 anos.
É a "tempestade perfeita", segundo o governante, que explica a análise da Renascença que aponta que, em junho de 2022, registaram-se 10.215 mortes em Portugal - uma subida de 26% face à média de mortes diárias entre 2009 e 2019.
Ouvida pela Renascença, a diretora-geral da Saúde também refere estes fatores, que foram registados durante o período de 9 de maio a 19 de junho.
Graça Freitas refere que ainda é preciso aguardar "para perceber se há mais alguma hipótese explicativa", para lá dos já identificados.
Já a ministra da Saúde garantiu que estes números serão "aprofundados".
"Estas análises para serem sérias demoram tempo. Temos de ter alguma prudência na forma como lemos os números", considera Marta Temido, questionada pela Renascença.