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José Luís Ramos Pinheiro abriu a Segunda Conferência Bola Branca, esta segunda-feira, a lamentar as "cenas que se passaram ontem à noite nas nossas ruas" e a defender que "talento sem ética e igualdade não chega".
O administrador do Grupo Renascença Multimédia aproveitou para explicar a importância da realização desta conferência, especialmente no que diz respeito às temáticas abordadas: talento, ética e igualdade no desporto. "Os temas que escolhemos são muito importantes para a juventude, para oferecermos outras perspetivas de comportamento, de visão, de mentalidade, que são muito importantes para o futuro".
"Para que cenas como as que se passaram ontem à noite nas nossas ruas ou, a outro nível, no Estádio do Valência, não sejam possíveis" no futuro, diz.
Mas o futuro está longe de ser sombrio. "Há muita coisa a mudar no desporto português, felizmente para melhor", admite, esperando que iniciativas como esta contribuam para "ajudar a criar uma mentalidade cada vez mais vencedora em todos os teatros de competição".
"Esses teatros envolvem o talento, mas também a forma como se compete, como se garante o acesso ao desporto e se dá condições de igualdade e eticamente recomendáveis a todos os protagonistas. Isto é uma coisa que nos compete a todos", avisa.
A segunda Conferência Bola Branca serve, por isso, "para que a reflexão se faça", falando do que "é preciso mudar", mas também "elogiando e colocando em relevo que de muito bom já se faz em Portugal". "Isso também é importante", remata.