O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que está “ansioso” de ser ouvido pelo investigador especial que está a investigar a alegada interferência russa nas presidenciais de 2016.
“Estou ansioso por isso, aliás”, referiu o líder norte-americano aos jornalistas na Casa Branca.
“Vou falar sobre juramento”, acrescentou.
Trump acredita que esse interrogatório poderá acontecer nas “próximas duas ou três semanas”.
Robert Mueller, ex-director do FBI, está a liderar a investigação sobre a alegada interferência de Moscovo nas eleições para beneficiar Donald Trump. O FBI já confirmou essa interferência, mas falta confirmar a ligação à campanha do candidato republicano. Alguns elementos da sua candidatura estão detidos.
Trump sempre negou qualquer ligação da sua campanha com Moscovo e falou em “caça às bruxas”.
Noutro âmbito, o Presidente admite fazer alterações na lei de imigração DACA (Deferred Action for Childhood Arrivals – um programa de Obama para que jovens imigrantes tenham autorização de trabalho nos Estados Unidos) depois de a ter chumbado, mesmo após o partido democrata ter ameaçado parar o país se a lei fosse mexida.
Donald Trump diz-se, agora, disposto a conceder a nacionalidade norte-americana aos chamados “dreamers”, milhares de imigrantes que entraram no país enquanto crianças clandestinas, mas num prazo de 10 a 12 anos.
Em contrapartida, Trump quer dinheiro para construir o muro na fronteira com o México. Pede a criação de um fundo com 25 mil milhões de dólares para a obra e mais 5 mim milhões ao Congresso para outras medidas de controlo fronteiriço.