O Sporting espera que momentos como o do ataque a Alcochete, a 15 de maio de 2018, "não voltem a repetir-se". O clube reagiu à leitura do acórdão do processo, que condenou vários arguidos, mas ilibou Bruno de Carvalho, ex-presidente, Mustafá, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, antigo oficial de ligação aos adeptos.
"Numa altura em que chega ao fim o processo de invasão à Academia Sporting, em Alcochete, o Sporting apela à sociedade e ao Estado português para que não se voltem a repetir momentos como este, que em nada dignificam o desporto em geral e o Futebol em particular", pode ler-se.
O clube recorda que o acontecimento "marcou indelevelmente o Sporting e os sportinguistas, trazendo consequências muito nefastas para todos, que chocaram o mundo".,
"O desporto é e deve ser cada vez mais um espaço saudável e não de violência gratuita e criminalidade", acrescenta.
O Sporting garante que vai "lutar pelos seus valores e continuar a fazer eco, junto das entidades competentes, acerca da importância de erradicar este tipo de comportamentos", dois anos depois do que consideram ser "o dia mais negro do Sporting".
De acordo com o acórdão lido pela juíza Sílvia Pires, os 37 arguidos foram absolvidos dos crimes de sequestro e terrorismo e são condenados por crimes de ofensa a integridade física qualificada, ameaça agravada e e introdução em local vedado ao público.
Fernando Mendes e Aleluia condenados a 5 anos de pena efetiva. A Rúben Marques, que viu provadas as agressões aos jogadores Bas Dost e Misic e ao treinador Jorge Jesus. aplica-se crime simples de ofensa à integridade física. Rubén Marques é condenado a 4 anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa por 5 anos e a realização de 200 horas de trabalho comunitário.
Por outro lado, o Tribunal de Almada ilibou, os arguidos Bruno de Carvalho, Bruno Jacinto, antigo oficial de ligação aos adeptos, e Nuno Mendes (Mustafá), líder da claque Juventude Leonina, da acusação de autoria moral do ataque e dos outros crimes de que eram acusados.