Portugal juntou-se aos Estados que assinaram a declaração sobre a Síria com os Estados Unidos em 6 de Setembro, que pede “uma forte resposta internacional" ao alegado uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad.
A Casa Branca informou, através do site, que um grupo adicional de oito países (Geórgia, Guatemala, Koweit,
Malta, Montenegro, Panamá, Polónia e Portugal) assinaram a declaração conjunta sobre a Síria. O total de assinaturas subiu para 33.
O presidente norte-americano, Barack Obama, vai fazer ainda esta madrugada, hora de Lisboa, um discurso na televisão sobre as perspectivas dos Estados Unidos quanto à situação na Síria.
O Senado está desde segunda-feira a discutir o eventual uso da força contra o regime de Bashar al-Assad por este ter, alegadamente, disparado armas químicas contra civis, a 21 de Agosto, nos arredores de Damasco onde terão morrido 1400 pessoas, incluindo centenas de crianças.
Em cima da mesa está uma proposta russa, que terá sido aceite pela Síria, de colocar todas as armas químicas sob controlo da comunidade internacional. Se esta proposta for efectivamente avante, a solução militar pode não avançar.
Foi, entretanto, cancelada a reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas que iria discutir um plano russo para colocar o arsenal químico da Siria sob controlo internacional.
De recordar que os Estados Unidos têm já ao largo da Síria um forte contingente militar que pode levar a cabo uma ofensiva “limitada e precisa” contra o regime de Bashar al-Assad.
A guerra civil na Síria já dura há mais de dois anos: fez 110 mil mortos e cerca de dois milhões de refugiados, segundo números das Nações Unidas.
O presidente dos Estados Unidos tem marcada para esta madrugada (uma da manhã, hora portuguesa) uma declaração sobre a Síria.