A greve no Instituto Português do Mar e da Atmosfera está a registar uma adesão entre os 95% e os 97%. Os números são avançados à Renascença pela Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas. A paralisação começou a ter impacto no turno das 20h00 desta segunda-feira e deverá ter impacto na falta de previsões meteorológicas e na observação que é feita nos aeroportos.
À Renascença, a dirigente do sindicato, Elisabete Gonçalves diz que "em termos práticos o trabalhado destes trabalhadores é pouco visível na opinião publica, mas as previsões meteorológicas podem vir a ser afetadas e que o que está a ser mais afetado é a observação para a aviação civil, a informação foi dada mas não está a ser observada, nem escrutinada pelos observadores".
A falta de pagamento de feriados desde janeiro de 2023, e de recursos humanos são os principais motivos para esta greve. Elisabete Gonçalves indica que "Há alguns anos os turnos tinham 2, 3 pessoas, atualmente há turnos onde uma pessoa trabalha sozinha". Os trabalhadores esperam uma resposta do Governo para decidir se continuam ou não as paralisações.