O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho diz que a NATO "não aceitará que Putin tenha uma vitória estratégica na Ucrânia"
À saída da reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica, em Bruxelas, Cravinho avançou que Portugal está "disponível para ouvir o que a Ucrânia está a pedir, mas não para ouvir o que vem de Moscovo".
O ministro da Defesa diz ter constatado nesta reunião que há, na NATO, unidade e determinação relativamente à guerra na Ucrânia. "Daqui tem de resultar um fracasso estratégico da Rússia", conclui Cravinho
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky terá apresentado, durante a reunião, as necessidades militares imediatas do país. João Gomes Cravinho salientou que, quer Portugal, quer os restantes países, farão o que for possível para corresponder aos pedidos de ajuda.
O ministro considera que "a Ucrânia está em legítima defesa perante um ataque externo".
"A força de uma aliança vê-se não nos tempos de bonança, mas nos tempos de crise", completou o ministro português.
O ministro espera que a mensagem de que a NATO "está unida e determinada" seja reforçada na próxima semana, na cimeira de líderes.
João Gomes Cravinho garante que Portugal mantém o compromisso de continuar a ajudar a Ucrânia no apoio político e também militar, decisão apoiada por unanimidade por todos os países.