O Governo de maioria absoluta do PS assinou a contratação de 3700 funcionários públicos a poucos dias de deixar funções.
O despacho publicado esta terça-feira, em Diário da República, foi assinado pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e pelo ministro das Finanças, Fernando Medina.
O documento justifica a contratação de trabalhadores para a Administração Pública e para organismos na esfera do Estado face ao volume de aposentações e reformas ocorridas nos últimos anos e as que estão previstas para este ano.
Segundo o "Público", o Fisco é o serviço mais reforçado com entrada de 3700 funcionário públicos. Do leque de novas contratações, mais de 20% são trabalhadores que vão reforçar os quadros da AT, um serviço do Ministério das Finanças que vai enfrentar um grande número de saída de funcionários que se vão reformar nos próximos anos. Precisa de 463 inspetores tributários e aduaneiros, 390 gestores tributários e 10 especialistas de sistemas e tecnologias de informação.
As Finanças são a área que mais funcionários vê entrar com um total de 900.
Destaque também para a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais com 309 lugares para preencher, desde técnicos superiores a médicos, enfermeiros, farmacêuticos.
O mesmo "Público", adianta ainda que estes 3700 trabalhadores vêm juntar-se aos 1200 técnicos superiores que já tinham sido autorizados e cujo recrutamento está a decorrer de forma centralizada, num processo que passará pela constituição de uma reserva de recrutamento.
Um comunicado divulgado nesta terça-feira de manhã, o Ministério da Presidência frisa que “os [3700] recrutamentos autorizados abrangem apenas carreiras de grau de complexidade funcional 3 [que exigem licenciatura ou grau superior]” e “não esgotam todo o recrutamento de trabalhadores destinados a satisfazer as necessidades dos órgãos e serviços”.