A ministra da Justiça considerou esta quarta-feira que, "do ponto de vista humano", esta altura não é a ideal para os guardas prisionais cumprirem períodos de greve, dizendo que os mais prejudicados são os reclusos.
Considerando que o que se passou no EPL ontem nada tem a ver com o ocorrido hoje na prisão de Custóias, no Porto, a ministra explicou que "são coisas que acontecem mais no sistema prisional do que se pensa" e insistiu que os grandes prejudicados com a greve dos guardas prisionais são os reclusos.
"Sublinho que estar a prejudicar as visitas, o ritual do Natal, a visita dos filhos prejudica os reclusos e esta quadra não é o ideal para que se cumpra esta forma de luta", acrescentou a ministra, garantindo que o ministério continua a conversar com os sindicatos dos guardas prisionais.
O Ministério aguarda uma decisão do colégio arbitral para que os serviços mínimos possam abranger as visitas aos reclusos.
Os guardas prisionais têm previsto cumprir períodos de greve de 6 a 13 e de 14 a 18 de dezembro e até 6 de janeiro.