Insegurança adia segundo dia de missão da ONU na Síria
27-08-2013 - 13:00
Equipa de peritos está a investigar o alegado ataque com armas químicas, nos subúrbios de Damasco.
Damasco anunciou esta quarta-feira que o segundo dia da missão de peritos da ONU, que estão na Síria para investigar a eventual utilização de armas químicas, foi adiada para quarta-feira, devido à falta de garantias da parte dos rebeldes.
O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Wallid Mouallem, numa conferência de imprensa em Damasco. "Hoje, fomos surpreendidos pelo facto de os peritos não se poderem deslocar ao local, porque os rebeldes não chegaram a acordo para garantir a segurança da missão", explicou Wallid Mouallem.
Por isso, afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, "a missão foi adiada para amanhã [quarta-feira] ", declarou.
A missão da ONU está na Síria a tentar investigar se foram usadas armas químicas num ataque das forças do presidente Bashar al-Assad, nos arredores da capital síria, a 21 de Agosto.
Ontem, o primeiro dia de missão, ficou marcado por dois ataques. Primeiro, foram disparados morteiros contra a zona de Damasco onde estão alojados os peritos da ONU e, depois, atiradores furtivos abriram fogo sobre a coluna de viaturas das Nações Unidas.
Ainda assim, os peritos da ONU conseguiram deslocar-se ao local de um alegado ataque com armas químicas, nos subúrbios da capital da Síria, onde entrevistaram sobreviventes e recolheram amostras de sangue.
Os investigadores atravessaram a linha da frente de batalha e visitaram o bairro de Mouadamiya, que está sob controlo dos rebeldes e que foi uma das quatro zonas onde, na passada quarta-feira, terão sido usadas armas químicas.
Fonte médica em Mouadamiya disse à agência Reuters que os inspectores da ONU estiveram numa mesquita onde os feridos estão a ser tratados. Falaram com as vítimas e recolheram amostras de sangue.
O alegado ataque com armas químicas da passada quarta-feira, dia 21, tirou a vida a pelo menos 355 pessoas e mais de 3.600 foram assistidas, de acordo com a organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras. A confirmar-se, este é o mais grave ataque químico desde 1988, quando o ditador iraquiano Saddam Hussein gaseou milhares de curdos, no norte do país.
A comunidade internacional está atenta. Ontem, chefes militares dos Estados Unidos, da Europa e do Médio Oriente estiveram reunidos na Jordânia para avaliar uma eventual resposta à situação na Síria. Os países ocidentais defendem uma resposta forte caso se confirme o ataque, mas a Rússia mostra-se cautelosa e alerta que uma intervenção militar seria um erro grave.
O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Wallid Mouallem, numa conferência de imprensa em Damasco. "Hoje, fomos surpreendidos pelo facto de os peritos não se poderem deslocar ao local, porque os rebeldes não chegaram a acordo para garantir a segurança da missão", explicou Wallid Mouallem.
Por isso, afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, "a missão foi adiada para amanhã [quarta-feira] ", declarou.
A missão da ONU está na Síria a tentar investigar se foram usadas armas químicas num ataque das forças do presidente Bashar al-Assad, nos arredores da capital síria, a 21 de Agosto.
Ontem, o primeiro dia de missão, ficou marcado por dois ataques. Primeiro, foram disparados morteiros contra a zona de Damasco onde estão alojados os peritos da ONU e, depois, atiradores furtivos abriram fogo sobre a coluna de viaturas das Nações Unidas.
Ainda assim, os peritos da ONU conseguiram deslocar-se ao local de um alegado ataque com armas químicas, nos subúrbios da capital da Síria, onde entrevistaram sobreviventes e recolheram amostras de sangue.
Os investigadores atravessaram a linha da frente de batalha e visitaram o bairro de Mouadamiya, que está sob controlo dos rebeldes e que foi uma das quatro zonas onde, na passada quarta-feira, terão sido usadas armas químicas.
Fonte médica em Mouadamiya disse à agência Reuters que os inspectores da ONU estiveram numa mesquita onde os feridos estão a ser tratados. Falaram com as vítimas e recolheram amostras de sangue.
O alegado ataque com armas químicas da passada quarta-feira, dia 21, tirou a vida a pelo menos 355 pessoas e mais de 3.600 foram assistidas, de acordo com a organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras. A confirmar-se, este é o mais grave ataque químico desde 1988, quando o ditador iraquiano Saddam Hussein gaseou milhares de curdos, no norte do país.
A comunidade internacional está atenta. Ontem, chefes militares dos Estados Unidos, da Europa e do Médio Oriente estiveram reunidos na Jordânia para avaliar uma eventual resposta à situação na Síria. Os países ocidentais defendem uma resposta forte caso se confirme o ataque, mas a Rússia mostra-se cautelosa e alerta que uma intervenção militar seria um erro grave.