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Ao contrário do que aconteceu nas estruturas residenciais para idosos, onde o processo de vacinação deverá cobrir 90% dos utentes e funcionários até ao final desta semana, os professores e não docentes que já tenham sido infetados com Covid-19 não vão receber a vacina nesta primeira fase.
A informação foi adiantada à Renascença numa resposta conjunta da Direção-Geral da Saúde e da "task force" que coordena o processo de vacinação contra a Covid-19. “Neste momento, encontramo-nos num cenário em que o número de vacinas é limitado", começam por explicar as duas entidades.
“Por isso, é nosso entendimento que devem ser priorizadas as pessoas com maior risco / vulnerabilidade de contrair a infeção por SARS-CoV-2 e que não tenham ainda desenvolvido uma resposta imunológica à doença (por exemplo, após a infeção natural por SARS-CoV-2)”, acrescenta o mesmo comunicado.
A DGS adianta, ainda, que a orientação segue o "princípio da maximização do benefício, perante a escassez de recursos (vacinas)" e que "a vacinação de pessoas recuperadas ocorrerá logo que a disponibilização de vacinas aumente".
No próximo sábado arranca a vacinação de professores e funcionários de jardins de infância e escolas do primeiro ciclo. Ao todo, a medida abrange 280 mil docentes e não docentes, do ensino público e privado, que deverão receber a vacina da AstraZeneca/Oxford até meados de abril.
A inclusão deste grupo de profissionais na primeira fase de vacinação resulta de uma alteração ao plano inicial, imposta no início deste mês.