Terminou sem acordo a reunião desta quinta-feira entre os sindicatos que representam os médicos e o Ministério da Saúde, representando pela secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca.
Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, disse que "a deceção é total" com o desfecho da reunião.
"Mais uma vez o Ministério da Saúde não entende que o essencial é contratar médicos, discutir uma carreira médica e uma nova grelha salarial", afirmou, aos jornalistas.
O representante sindical diz também que é "desapontante" a proposta do Governo ser datada por "três meses", quando "isto não é um problema sazonal".
Já Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos, especifica que a proposta do Ministério da Saúde centrou-se nas horas de urgência "para além do que é definido legalmente, num regime excecional de três meses".
"Visão mais estreita, mais curta, era impossível", aponta.
Os representantes dos médicos indicaram, também, que esta sexta-feira vão apresentar uma contraproposta.