Costa afasta escassez de bens essenciais devido à guerra
10-03-2022 - 17:04
 • Renascença

Sobre o pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia, António Costa responde que "o processo é necessariamente demorado" e é preciso encontrar soluções imaginativas para ajudar o governo de Kiev.

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O primeiro-ministro, António Costa, garante que não há risco de escassez de bens essenciais devido à invasão russa da Ucrânia.

António Costa, que falava à chegada ao Conselho Europeu informal, que se realiza em Paris, garante que Portugal tem reservas suficientes para fazer face aos atuais problemas de produção.

"Neste momento, não há nenhum cenário previsto para falta de bens essenciais. Ainda não reunião da comissão permanente da Concertação Social foi feito um ponto de situação, já tínhamos feito também com a ministra da Agricultura", tranquilizou António Costa.

No entanto, admite que a situação poderá alterar-se se a guerra na Ucrânia se prolongar no tempo.

"Há reservas para assegurar que não haverá falta de nenhum bem essencial nos próximos temos, mas temos que ver qual é a duração deste conflito e desta escassez de produção", frisou António Costa.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou esta quinta-feira a pedir a adesão à União Europeia (UE).

Questionado pelos jornalistas sobre esta pretensão da Ucrânia, António Costa responde que "o processo de adesão é necessariamente demorado e incerto".

No entanto, o primeiro-ministro português defende "imaginação" por parte da União Europeia para apoiar a Ucrânia no imediato.

"Temos que ser imaginativos e dar uma resposta concreta", sublinhou.

[em atualização]