Subiu à tribuna a assumir-se como candidato derrotado à liderança do PSD, falou de um Governo em estado de desagregação e pediu ao partido que não se limite "a esperar e que o tempo nos dê razão". Jorge Moreira da Silva pediu ainda que o "PSD se prepare de imediato" para as legislativas, atirando com um "nós nunca falhámos a Portugal".
"Com a responsabilidade acrescida de ter sido candidato" à liderança, Moreira da Silva disse querer "assegurar todas as condições de estabilidade" para o cumprimento do mandato de Luís Montenegro.
Sem nunca galvanizar o Pavilhão Rosa Mota, no Porto, Moreira da Silva ressalvou, contudo que "unidade não pode significar unanimismo, pensamento único, cinismo ou terra planagem das diferenças programáticas", acrescentando que "isto é o PSD, não é um partido de pensamento único". No remate atirou que "eu para isso não estou disponível". Mas também garantiu que "quem me apoiou não será oposição".
Depois surgiu a explicação de que não irá integrar as listas aos órgãos de direção nacional e que não irá encabeçar qualquer lista ao Conselho Nacional do partido, nem irá patrocinar ou apoiar qualquer lista.