Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, diz que os últimos cinco dias que passou na prisão marcaram o "pior momento" da sua vida.
O ex-líder dos leões prestou uma curta declaração aos jornalistas à chegada à sua residência esta quinta-feira, após ter sido libertado sob caução e com termo de identidade e residência, e deixou um agradecimento aos guardas da GNR com quem lidou ao longo dos cinco dias de prisão: "Foi o pior momento da minha vida, os piores dias. Queria agradecer à minha família e também a todos os guardas do posto da GNR, que foram muito profissionais."
Bruno confessa que a experiência "deixou marcas": "Foram cinco dias muito marcantes, que tenho de avaliar como ser humano que me vi privado da minha liberdade. Sai um Bruno diferente. Só quem passa por isto é que sabe o que é estar privado de ir à casa de banho ou de abrir uma porta."
O antigo presidente dos leões não respondeu a perguntas e pediu "sossego" nos dias que se seguem à libertação.
Bruno de Carvalho vai aguardar julgamento em liberdade após ter sido indiciado de 57 crimes relacionados com os ataques na academia de Alcochete. No entanto, está sujeito a termo de identidade e residência, obrigado a apresentar-se diariamente no posto criminal das respetiva área de residência, e a prestação de uma caução de 70 mil euros.