O Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil convocou uma Assembleia Geral de Emergência para dia 19. Nessa data, a parir das 10h00, os tripulantes vão decidir e avançam para a greve.
Segundo a convocatória a que a Renascença teve acesso, a ordem de trabalhos tem apenas um ponto: a apresentação, discussão e votação da proposta apresentada pela administração da empresa, que visa travar o pré-aviso de greve.
Os trabalhadores têm nova paralisação marcada para os últimos sete dias deste mês, de 25 a 31 de janeiro.
Este será o segundo período de greve, depois de os tripulantes já terem parado nos dias 8 e 9 de dezembro.
A dividir as duas partes está o Acordo de Empresa, em vigor desde 2006. A TAP quer aumentar as horas de trabalho dos tripulantes, face a 2019, e passar a remunerar com base na produtividade, partindo dos actuais salários, que têm um corte de 25% acima dos 1.410 euros. Os tripulantes não aceitam estas condições.
Esta nova greve foi convocada por falha nas negociações com a administração da empresa, a nova proposta entretanto entregue surge já depois da demissão do Ministro Pedro Nuno Santos, agora substituído por João Galamba.