É com enorme pesar que Rui Costa reage à morte de Fernando Chalana e recorda aquele que a sua geração viu como "o maior génio do futebol português", um nome que "deixa um legado no Benfica".
"Estamos a falar daquele que, pela nossa geração, era considerado o maior génio do futebol português (...) É um dia muito triste para a nação benfiquista e para todos os amantes do futebol. Parte um dos maiores génios do futebol nacional, um dos maiores símbolos do clube (..) deixa um legado no Benfica", diz Rui Costa, em declarações à Benfica TV.
O presidente do clube assume que será o garante de que "o pequeno genial" permaneça "bem presente na memória de todos". Rui Costa recorda que Chalana foi o seu último treinador, em 2007/08, e revela que os seus problemas de saúde começaram quando ele pegou na equipa principal do Benfica, depois de uma época em que Fernando Santos e Camacho passaram pelo clube.
"Esse ano acaba por ser o início do prolema dele. Pela forma como ele se empenhou naquele período em que não estávamos bem e em que ele tentou segurar a equipa até ao final da época. Sentimos que por tudo aquilo que ele tentou dar à equipa, e nós não conseguimos dar, foi o início dos problemas dele", afirma.
"E isso também revela a paixão que ele tinha pelo clube", acrescenta, numa declaração em que não deixa de pontuar, numa alusão à camisola de Chalana, o facto de ele, "depois de sofrer tanto nos últimos tempos, escolher o dia 10 para nos deixar e partir em paz".
Chalana morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 63 anos. Referência do Benfica, onde foi jogador e treinador, o antigo internacional português, nascido no Barreiro, terminou a carreira, aos 34 anos, no Estrela da Amadora, depois de também ter jogado no Belenenses e no Bordéus.