O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil calcula que os incêndios dos últimos dias tenham consumido uma área de entre 12 e 15 mil hectares.
Em declarações aos jornalistas, esta sexta-feira, André Fernandes começou por dizer que “são dados que ainda estão a ser apurados”, mas revelou que uma primeira estimativa aponta para entre 12 a 15 mil hectares de área ardida, um número que, assegurou, “ainda vai subir”.
“O incêndio que até à data tem maior área afetada é o de Cumeada, em Ourém, com cerca de quatro mil hectares”, adiantou.
Até à manhã desta sexta-feira (15 de julho), de acordo com os dados do Instituto da Conservação Natureza e Florestas, já arderam mais de 38. 600 hectares, mais cerca de 10 mil hectares do que no ano passado. O ICNF adiantou ainda que, desde o início do ano, foram registadas mais de 6.000 ocorrências.
Na habitual conferência de imprensa para fazer o ponto de situação sobre os incêndios, André Fernandes revelou que até às 12h00 desta sexta-feira tinham sido registadas 31 ignições. Ao meio-dia existiam sete fogos ativos, dois deles transitaram de quinta-feira.
Há quatro incêndios que causam maior preocupação: um em Ponte da Barca, dois em Baião (um em Teixeira e outro em Lordelo) e outra ocorrência em Bragança, um fogo que começou em Espanha e está a aproximar-se da fronteira portuguesa.
Só nestes quatro casos estão empenhados mais de 600 operacionais, a poiados por sete meios aéreos e 192 viaturas.
André Fernandes referiu ainda que “a situação, do ponto de
vista geral, teve uma melhoria”, o que permitiu aligeirar as medidas de reforço.
O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil assegurou ainda que nesta altura não há nenhuma estrada ou autoestrada condicionada por causa dos incêndios.