O secretário-geral do PS respondeu às críticas de Luís Montenegro ao custo das promessas socialistas, apontando que "quem faz a crítica propõe um choque fiscal que significaria um rombo nas contas públicas em 4,5 mil milhões".
Este domingo, Montenegro tinha ironizado que "há petróleo no Largo do Rato" e pediu aos cabeças de lista da Aliança Democrática (AD) para não prometerem tudo a todos. Em resposta, Pedro Nuno Santos diz que as suas propostas estão "avaliadas, estudadas e quantificadas".
Questionado pelos jornalistas, esta segunda-feira, do porquê do PS não ter apresentado algumas destas propostas antes destas eleições, o socialista diz que o projeto do partido está "inacabado".
"Sou candidato a primeiro-ministro agora, não fui antes", acrescenta.
Pedro Nuno Santos encontra-se em Aveiro, para apresentar as listas do PS para o distrito, de onde é candidato.
Luís Montenegro também costumava ser cabeça de lista por Aveiro, contudo nestas Legislativas será o número um em Lisboa pela AD. O secretário-geral do PS não quis comentar diretamente, mas mandou uma farpa.
"Esta é a minha terra. Fui sempre candidato por este círculo, não teria sentido nenhum abandonar isso por Lisboa. Não posso falar de Portugal Inteiro e depois não ser candidato pela minha terra", refere.
Sobre as críticas à promessa do PS eliminar todas as portagens nas antigas SCUT do interior e Algarve, Pedro Nuno Santos lamenta a "posição e insensibilidade do PSD". O socialista defende que "grande parte do território nacional tem ficado sempre para depois.
O PS reúne-se esta segunda-feira com os sindicados das forças de segurança e o secretário-geral considera que "há um caminho que tem de ser aprofundado" com estes trabalhadores.
"Ao longo do tempo vamos construindo uma relação com os funcionários do Estado e temo-lo feito com grande respeito", diz, ainda.