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Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram esta segunda-feira um novo pacote de assistência militar à Ucrânia e o regresso dos diplomatas norte-americanos, após uma visita a Kiev do secretário de Estado Antony Blinken e do secretário da Defesa Lloyd Austin.
Os dois altos responsáveis políticos disseram, numa reunião com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, que os EUA aprovaram um total de 713 milhões de dólares (661 milhões de euros) em financiamento militar estrangeiro para a Ucrânia e 15 países aliados e parceiros.
Zelenskiy já agradeceu a ajuda dos de Washington que diz representar um salto qualitativo na capacidade de defesa ucraniana.
Por seu lado, o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken diz que uma Ucrânia independente e soberana vai durar mais do que Putin no poder.
O encontro entre os líderes serviu ainda para revelar que os diplomatas norte-americanos vão regressar esta semana a Kiev, mas a embaixada será aberta mais tarde, estando já nomeada uma embaixadora.
Numa conversa de três horas, os altos representantes da administração Biden debateram com o Presidente da Ucrânia outras questões como a assistência militar, o fortalecimento de sanções contra a Rússia e as garantias de segurança da Ucrânia, ou seja, como será a Ucrânia defendida quando a guerra acabar. Zelenskiy vê os EUA como a potência que deverá liderar a defesa coletiva da Ucrânia.
O presidente ucraniano colocou ainda em cima da mesa a possibilidade de abertura dos mercados norte-americanos aos produtos ucranianos, de forma a aumentar as exportações para a América e assim contribuir para a recuperação económica do país.
Blinken e o secretário de Defesa dos Estados Unidos viajaram de comboio a partir da Polónia. A visita teve contornos pouco habituais, uma vez que Zelenskiy decidiu anunciá-la previamente a toda a imprensa internacional.
Acabou por ser concretizada no maior secretismo e os resultados só foram anunciados quando os governantes americanos já estavam de regresso na Polónia.