Preocupa-se com a sua pegada de carbono? Os The 1975 também, por isso, estão a preparar aquele que será o primeiro concerto livre de carbono.
Foi calculada uma estimativa das emissões produzidas pelas viagens da banda, pelo catering e até pela própria deslocação dos fãs para irem assistir ao concerto e o objetivo é extrair essa quantidade de carbono, de forma a impedir que este fique na atmosfera.
A AEG, empresa organizadora de eventos, aponta para a remoção de 100 toneladas de carbono por concerto.
O carbono será removido diretamente da atmosfera através de meios tecnológicos e também através da plantação de árvores, entre outros métodos.
A banda vai passar pela Europa no próximo ano, incluindo em Portugal, no Campo Pequeno, no dia 26 de fevereiro. Os primeiros concertos serão no Reino Unido, sendo que três vão ser na capital e têm como palco a arena O2.
À BBC, o chefe de sustentabilidade da AEG refere que a arena O2 está a procurar reduzir a sua pegada de carbono investindo em energias renováveis. Acrescenta ainda que este concerto pode servir para alimentar o debate nesta indústria sobre a diminuição de carbono na atmosfera.
A AEG disse à Newsbeat que se este projeto-piloto na arena inglesa funcionar, o mesmo metódo pode vir a ser implementado em mais eventos e “inspirar a redução das emissões de carbono na indústria do entretenimento ao vivo”.
Os The 1975 já se mostraram preocupados com as alterações climáticas e colaboraram inclusive com jovem ativista sueca Greta Thunberg em 2019.
Na canção com o mesmo nome da banda, Thunberg apela à desobediência civil como forma de combater a crise climática e mostrar aos governantes a importânica de reduzir os gases com efeito de estufa, dizendo: “É hora de nos revoltarmos.”
A faixa é a primeira do albúm de 2020, Notes on a Conditional Form. Todas as receitas desta canção vão para o movimento climático Extinction Rebellion.