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A Federação Inglesa de Futebol também se recusa a jogar frente à Rússia, na sequência da invasão na Ucrânia, e aumenta a pressão para que a FIFA exclua a seleção russa do Mundial 2022.
Em comunicado, a federação justifica a decisão "em solidariedade com a Ucrânia e condena as atrocidades que estão a ser cometidas pelo governo russo".
Sendo assim, a Inglaterra recusa a jogar frente à Rússia caso o sorteio assim o dite no Mundial 2022 - isto se a Rússia se qualifique e cujo "play-off" está também em risco - e no Campeonato da Europa de futebol feminino, que se joga neste verão.
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, tinha considerado "inconcebível" que relações desportivas entre os dois países continuassem com naturalidade.
Esta tarde, a FIFA emitiu um comunicado sobre a situação da Rússia e não excluiu a seleção do Mundial 2022, apesar de anunciar que "nenhuma competição internacional será disputada no território da russo", as partidas da Rússia em casa vão ser disputadas em território neutro, sem bandeira e hino da Rússia.
A Inglaterra vai ao encontro das decisões da Polónia, República Checa e Suécia. A federação polaca criticou um "jogo de aparências" da FIFA e garante que não vai a jogo em março no "play-off" com a Rússia.
“Não estamos interessados no jogo de aparências. A nossa posição mantém-se: a seleção da Polónia não vai jogar contra a Rússia no ‘play-off’, independentemente do nome da equipa da Rússia”, escreveu no Twitter o presidente da federação, Cezary Kulesza.
Continua a pressão para que a Rússia seja excluída do Mundial, uma medida defendida diretamente pela federação francesa.