Quase 13 mil docentes foram colocados em dois concursos de professores para o novo ano letivo. Segundo o ministro da Educação, as colocações correspondem a 95% dos pedidos feitos pelas escolas.
João Costa destacou que 64% dos 12.814 professores colocados são do quadro, mudando de escola, contrariando a tendência habitual de a maioria dos docentes colocados estarem a contrato. Para o ministro, é uma "redução notória da precariedade da classe docente".
Isso significa que apenas cerca de 4.600 docentes foram colocados no concurso de contratação inicial, ao qual mais de 35 mil professores eram candidatos.
O governante assegurou que haverá "duas reservas de recrutamento" até ao início das aulas, com quase 21 mil docentes "disponíveis para colocação" no início de setembro.
Numa conferência de imprensa, João Costa assinalou que foi pedido o preenchimento de mais 386 horários do que em 2022. Os horários por preencher concentram-se "no Sul do país" e nas disciplinas de Informática, Físico-Química, Biologia e Geologia.
O ministro da Educação sublinhou, também, que estão em vigor "as medidas tomadas para a aceleração da colocação dos professores em contexto de substituição", o que possibilita que as escolas contratem diretamente um professor quando não há um candidato disponível.
Durante a conferência de imprensa, a Direção-Geral da Administração Escolar publicou as listas de colocação dos concursos de mobilidade interna e de contratação inicial e reserva de recrutamento para o ano letivo 2023/2024.
O Presidente da República promulgou, na segunda-feira, o diploma relativo à contagem do tempo de serviço de professores, após vetar a primeira versão do documento.