PSP suspende agente de Chaves na posse de armamento ilegal após operação da PJ
14-10-2020 - 11:46
 • Lusa

Polícia confirmou as buscas domiciliárias ao agente que desempenha funções em Chaves, no distrito de Vila Real, bem como a abertura de um procedimento disciplinar e a suspensão de funções.

A PSP suspendeu de funções um agente da divisão policial de Chaves que foi alvo de uma busca domiciliária, na qual foi apreendido armamento ilegal, na sequência da operação Ibéria, coordenada pela Polícia Judiciária (PJ), foi hoje anunciado.

Em comunicado, a PSP confirmou as buscas domiciliárias ao agente que desempenha funções em Chaves, no distrito de Vila Real, bem como a abertura de um procedimento disciplinar e a suspensão de funções.

“Foi encontrado na posse deste cidadão armamento ilegal, que lhe foi apreendido, facto que constitui, para além do mais, circunstância com relevância disciplinar”, explica a nota.

“Por este motivo, de imediato foi determinada a instauração de procedimento disciplinar e decretada a medida cautelar de suspensão preventiva de funções, sem desprimor para quaisquer outras medidas que venham a ser decretadas no contexto do processo criminal em curso”, acrescenta a PSP.

A PJ realizou na terça-feira uma grande operação de combate ao tráfico de armas na zona de Vila Real e na região raiana e deteve dezenas de pessoas, disse à Lusa fonte policial.

Segundo a mesma fonte, a operação policial decorreu durante todo o dia e foi realizada por cerca de 300 elementos da PJ de todo o país que executaram mais de 200 buscas domiciliárias e não domiciliárias e apreenderam armas de fogo e outros produtos do crime.

A operação, denominada Ibéria, foi coordenada pela PJ de Vila Real e contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da PSP.

Fonte da PSP tinha adiantado na terça-feira à Lusa que decorreram buscas domiciliárias à residência de um polícia que presta serviço na esquadra da PSP de Chaves e que é suspeito neste processo.

De acordo com um comunicado da PJ, a operação Ibéria foi realizada no âmbito de um inquérito tutelado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.