A nova coligação “Aliança Democrática” vai garantir pelo menos dois deputados ao CDS, um em Lisboa e um no Porto, avançou este sábado o antigo líder dos sociais-democratas, Marques Mendes.
No seu habitual espaço de comentário na SIC, Marques Mendes referiu que os democratas-cristãos podem vir a ter quatro elementos no Parlamento, com o acordo de coligação com o PSD a incluir “garantidamente dois deputados, um em Lisboa e outro no Porto” e mais dois candidatos “numa zona cinzenta”.
“É uma boa solução porque significa que o CDS vai regressar à Assembleia da República e isso é bom para a democracia. Goste-se ou não do CDS, é um partido fundador da democracia”, defende Marques Mendes, que aponta que o sistema eleitoral “favorece de modo geral a concentração de votos”.
Entre os nomes na lista do CDS em lugares elegíveis, segundo o comentador, estarão Nuno Melo, Paulo Núncio, Nuno Magalhães, Isabel Galriça Neto e João Almeida.
O comentador avançou ainda os nomes de três independentes que vão ser convidados a integrar a lista da Aliança Democrática: Miguel Guimarães, antigo bastonário da Ordem dos Médicos, Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da CAP, e o politólogo Alexandre Homem Cristo.