O Benfica deixa críticas à arbitragem na partida do Dragão contra o FC Porto, dá exemplos de “erros flagrantes” e pede “mais exigência no VAR”.
“É inconcebível que a ilegalidade no lance do primeiro golo portista não tenha sido comunicada pelo videoárbitro. A bola foi dominada com o braço esquerdo e, apesar da possibilidade de se socorrer a imagens de inúmeros ângulos, nada foi feito. E depois, na segunda parte, ocorreu a falta evidente sobre Everton na área portista que, aparentemente, nem sequer mereceu uma análise cuidada de quem tem por missão auxiliar, com recurso à tecnologia, a difícil tarefa de ajuizar lances no relvado”, referem os encarnados, em comunicado.
As águias acrescentam: “Temos de ser mais exigentes na utilização da vídeoarbitragem, para que lances capitais não passem despercebidos, o que é incompreensível quando tal se verifica”.
“Já no jogo da semana passada houve um golo anulado a Darwin por 4 centímetros, ficando para muitos a dúvida se o frame utilizado era o correto. Da mesma maneira que o pisão de que Darwin foi vítima também não mereceu qualquer análise”, lembra o Benfica.
O clube não critica o duplo amarelo a André Almeida, mas lembra que “outros lances houve, protagonizados por jogadores adversários, que não mereceram o mesmo rigor”.
No mesmo comunicado, o Benfica reconhece que “a situação está difícil” nas contas do campeonato (a sete pontos de FC Porto e Sporting), “mas longe de resolvida. Em cada jornada, temos a obrigatoriedade de tudo fazer para vencer e tentar reduzir distâncias”.
O Benfica perdeu 3-1 contra o FC Porto, em partida da jornada 16 da I Liga. O VAR Bola Branca considerou "excelente" a arbitragem de Hugo Miguel.