O presidente do Conselho Europeu condenou o lançamento de um míssil balístico norte-coreano sobre o Japão, classificando o ato de uma "agressão injustificada".
Para , o disparo é "uma tentativa deliberada" de colocar em risco "a segurança na região".
"A União Europeia está solidária com o Japão e a Coreia do Sul", acrescentou.
Os Estados Unidos estão já a preparar, juntamente com o Japão e a Coreia do Sul, uma “resposta robusta” ao lançamento de um míssil balístico norte-coreano sobre o Japão, afirmou a Casa Branca.
O conselheiro para a Segurança Nacional dos EUA encontrou-se separadamente com os homólogos sul-coreano e japonês para desenvolver uma "resposta internacional apropriada e robusta" e reafirmar o compromisso dos Estados Unidos na defesa do Japão e da Coreia do Sul, disse a porta-voz Adrienne Watson.
O Comando Ásia-Pacífico dos EUA condenou o disparo do míssil balístico e garantiu que os "compromissos de Washington com a defesa do Japão e da Coreia do Sul continuam inabaláveis".
"Os Estados Unidos condenam estas ações e apelam à Coreia do Norte para que se abstenha de novos atos ilegais e desestabilizadores", acrescentou.
O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, prometeu "uma resposta firme" ao disparo de um míssil balístico de médio alcance pela Coreia do Norte.
Este disparo da Coreia do Norte "viola claramente os princípios universais e as normas das Nações Unidas" e, por isso, o presidente sul-coreano ordenou uma resposta firme e a tomada de medidas apropriadas em cooperação com os Estados Unidos e a comunidade internacional", indicou a presidência.
O disparo, que sobrevoou o norte do Japão, desencadeou os primeiros alertas em cinco anos para moradores, aos quais foi pedido para abandonarem edifícios, de acordo com o governo japonês. Obrigou também à suspensão temporária da circulação ferroviária na região de Aomori e na ilha de Hokkaido, no norte do arquipélago, acrescentou.