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A pouco mais de uma hora do início da greve dos motoristas, por tempo indeterminado, o porta-voz da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) lança um último apelo.
"Queria lançar um apelo às regiões autónomas e a estes sindicatos, no último minuto que há antes desta greve se iniciar. Eu gostava que tivessem amanhã um sentido de responsabilidade para com o país e de respeito para com todas as empresas, que respeitam o direito à greve destes trabalhadores, que desconvoquem a greve e que regressem à mesa das negociações", apelou André Matia de Almeida, em declarações à Renascença.
"A Antram garante a estes sindicatos e a estes trabalhadores que estará olhos nos olhos na mesas das negociações, que ninguém estará diminuído nessa mesa", acrescentou.
O porta-voz da associação que representa as empresas considera, ainda, que os sindicalistas estão a "fazer tudo" para que os serviços mínimos não sejam cumpridos.
"Nós temos alguns indícios que nos levam a crer que os serviços mínimos não vão ser cumpridos. Esperamos não ter razão, mais uma vez ao longo deste conflito laboral", assegurou André Matia de Almeida.
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) e o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) decidiram no sábado manter a greve com início na segunda-feira, por tempo indeterminado, após a realização de um plenário conjunto.
O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100%, racionou os abastecimentos de combustíveis e declarou crise energética até às 23:59 de 21 de agosto, que implica "medidas excecionais" para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.