A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia avisa que Moscovo não vai aceitar a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO.
A entrada dos dois países escandinavos para a Aliança Atlântica terá “sérias consequências políticas e militares que exigiriam que a Rússia que tomasse medidas recíprocas”, afirma Maria Zakharova.
"Nós consideramos que o compromisso do Governo finlandês com uma política de não-alinhamento militar é um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa", declarou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moscovo.
A Finlândia coopera com a NATO em algumas matérias, mas não faz parte da organização. A primeira-ministra Sanna Marin já disse que, durante o seu mandato, será "muito improvável" que o país apresenta uma candidatura.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta sexta-feira que Portugal vai antecipar o envio uma companhia de Infantaria de 174 soldados portugueses para a Roménia, depois de uma reunião entre todos os Estados-membros da NATO e ainda a Suécia e a Finlândia.
O chefe do Executivo português explica que a medida é enquadrada numa ação conjunta da NATO para dar uma mensagem de unidade e dissuasão perante a invasão russa à Ucrânia.
António Costa expressou ainda "solidariedade com o povo ucraniano, a principal vítima desta invasão".