Paulo Portas não está em Viseu, mas marcou presença com uma mensagem vídeo transmitida este sábado para todos os congressistas. O antigo líder do partido sublinhou a importância do CDS-PP e defendeu que “não há democracia sem alternância, quando deixam de a ter, transformam-se em ficção”.
Paulo Portas sublinhou que o partido “a voz da democracia cristã está aberta a liberais e conservadores”, e mencionou brevemente a extrema-direita. O antigo líder recordou que há quase 59 anos, no PREC, o extremo à esquerda pensou que conseguiria eliminar o CDS e agora, numa alusão ao Chega, o antigo presidente do CDS disse que um extremo à direita “enganou-se redondamente há dois anos”.
E acrescentou: “Pensou que tinha chegado ao fim o CDS. Voltaram a precipitar-se e voltaram a enganar-se", disse.
Paulo Portas defendeu o CDS como “um dos partidos resistentes e persistentes e por isso, fundadores da democracia portuguesa”.
Portas agradeceu ainda a Nuno Melo, atual líder, por ter superado as dificuldades do partido.