Os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico reivindicaram o atentado de terça-feira na capital da Tunísia.
Num comunicado divulgado na internet, os extremistas reclamam para si a autoria do ataque contra um autocarro que transportava militares.
“Os tiranos da Tunísia têm de saber que não
há segurança para eles. Não vamos parar até que as leis de Alá sejam aplicadas
na Tunísia”, referem os terroristas.
O atentado foi levado a cabo por um bombista suicida contra a viatura que circulava numa rua da capital Tunes.
O agressor não está ainda identificado, mas sabe-se que trazia consigo dez quilos de explosivos – aparentemente numa mochila - e que se fez explodir junto à porta do autocarro militar, no momento em que vários membros da guarda presidencial entravam no veículo.
O ataque provocou pelo menos 13 mortos, segundo o último balanço das autoridades tunisinas.
A Presidência da Tunísia anunciou a instauração do estado de emergência no país e a imposição do recolher obrigatório na área metropolitana de Tunes.
A Tunísia, onde começou a "Primavera Árabe", tem sido palco de actos terroristas de natureza fundamentalista islâmica.
Um homem armado matou 38 cidadãos estrangeiros numa estância turística, em Junho. Em Março, 21 turistas foram abatidos num ataque contra o Museu Bardo, em Tunes. Os dois atentados foram reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico.