O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, critica a Galp por não se reunir com os trabalhadores da refinaria dee Matosinhos e diz esperar que a empresa vá além dos mínimos que lei estipula em matéria de indeminizações.
Em causa está o encerramento da refinaria, que ameaça 400 postos de trabalho diretos.
A administração da empresa garantiu, na quarta-feira, no parlamento, que todos os funcionários serão contactados directamente e que, pelo menos, 60 tinham emprego garantido na logística.
Hoje, ouvido pelos deputados, o ministro Matos Fernandes lamentou que a empresa ainda não tenha recebido estas pessoas e defendeu uma compensação financeira justa para os trabalhadore, admitindo que tem uma “forte expectativa que a Galp vá além da lei”.
Matos Fernandes disse ainda só ter tido conhecimento da decisão da Galp no último dia útil, através de um “telefonema de cortesia”, e avisou que os fundos europeus do Fundo para a Transição Justa não servem para “pagar despedimentos, pagará a reconversão e a criação de novos postos de trabalho”.