O presidente executivo internacional da Fundação AIS, Thomas Heine-Geldern, alude na sua mensagem de Natal ao drama da guerra na Ucrânia e em tantos países onde a violência e a miséria são uma constante do dia-a-dia das populações.
Na mensagem, enviada para todos os secretariados da Fundação AIS espalhados pelo mundo, Thomas Heine-Geldern lembra as populações que vivem em países onde há sofrimento, nomeadamente por causa da guerra, mas também da violência causada, por exemplo, pelo terrorismo.
“Ao desejar-vos um Feliz Natal este ano, não o posso fazer sem recordar os nossos irmãos e irmãs que sofrem e são perseguidos na Ucrânia, no Líbano e na Síria, na Nicarágua, bem como na Nigéria, no Burquina Faso e em muitos outros lugares”, destaca.
Desejando que o Natal seja “uma festa de alegria”, Heine-Geldern pede que não se esqueçam os que estão em maiores dificuldades, privados de conforto, de segurança, “os nossos irmãos que sofrem com a guerra, que passam fome e frio”.
Nesta mensagem em vídeo, o responsável deixa ainda uma palavra de agradecimento aos benfeitores da Fundação AIS que, pela sua constante generosidade e “vontade de partilhar”, têm permitido “aliviar o sofrimento em muitos países do mundo e, assim, levar os nossos irmãos cristãos até ao presépio”.
Generosidade dos portugueses minimiza sofrimentos
Também a diretora do secretariado português da Fundação AIS, Catarina Martins de Bettencourt, ao dirigir-se a todos os benfeitores e amigos da instituição no nosso país, não esquece os dramas que ecoam em vários cantos do mundo, valorizando o apoio dado pelos portugueses para minimizar sofrimentos e colmatar dificuldades.
“Ao aproximarmo-nos da festa do Natal, num ano que ficará certamente recordado pela guerra na Ucrânia, em plena Europa, quero agradecer a generosidade dos benfeitores e amigos da Fundação AIS em Portugal, generosidade que permitiu contribuir decisivamente para aliviar o sofrimento de tantas pessoas, de tantas famílias em países onde a comunidade cristã conhece a dor causada pela violência do terrorismo, pela pobreza extrema, e pela perseguição”, afirma.
Segundo a diretora da AIS, “neste ano, como aliás tem sido sempre assim ao longo da história da Fundação AIS em Portugal, a vossa solidariedade ajudou a aliviar esse sofrimento. Foi decisiva!”, esperando que “no próximo ano saibamos prosseguir com esta missão de bem-fazer junto dos nossos irmãos que sofrem”.
“Em nome de toda a equipa da Fundação AIS em Portugal, quero desejar a todos os nossos benfeitores, a todos os que nos têm ajudado a levar mais longe a nossa solidariedade, um Santo Natal e um Ano Novo cheio também das bênçãos do Céu”, conclui a responsável.