O incêndio que deflagrou na sexta-feira em Castelo Branco provocou seis feridos ligeiros, um dos quais um civil, afirmou este sábado o Comando Regional de Proteção Civil do Centro.
"O incêndio que lavra em Castelo Branco e Proença-a-Nova continua ativo com quatro frentes com bastantes projeções e a estimativa da área ardida está nos 6.200 hectares", referiu o segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, num "briefing" sobre o ponto de situação do fogo às 20h15.
O incêndio deflagrou na tarde de sexta-feira, na localidade de Carrascal, Santo André das Tojeiras, concelho de Castelo Branco, e progrediu para o concelho vizinho de Proença-a-Nova, provocando um combate "difícil", em zonas de "díficil acesso".
Neste momento, segundo o comandante Jody Rato, "há aldeias confinadas" e "outras onde houve uma retirada temporária da população".
O comandante pediu aos habitantes das aldeias na região para terem "sempre em consideração os avisos dos bombeiros, das autoridades, quando solicitam seja o confinamento, seja a evacuação", e para cumprirem as determinações das autoridades.
"O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assistiu até agora quatro pessoas e há seis feridos ligeiros, um civil e os restantes são operacionais", sublinhou.
Questionado sobre a estratégia a seguir para o período da noite, o responsável explicou que "vai ser um combate difícil" que passa "pela consolidação das áreas ardidas (para evitar reativações)" e na aposta de um "combate indireto", com recurso às máquinas de rasto, com as quais se tem "conseguido algum sucesso".
"É um incêndio muito difícil. Devido à intensidade e severidade temos privilegiado o combate indireto com máquinas de rasto. Prevemos ainda alguns dias de trabalho, seja na extinção ou na consolidação e rescaldo", sustentou.
À hora das declarações à comunicação social, o incêndio mobilizava 1.106 operacionais, apoiados por 376 veículos, 11 meios aéreos e 16 máquinas de rasto.